sábado, 30 de junho de 2007

A Mediocridade de uma Junta

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A Mediocridade de uma Junta
Aqui temos mais uma obra de arte da nossa Junta de Freguesia. Como podem ver na foto, o passeio na rua Terras de Santa Maria, em Arrifana, tem uma barreira, será que vai ser construída uma ponte para atravessar este bocado de passeio? Eu gostava de saber por onde passam os peões nesta zona! É este o desenvolvimento que nos foi prometido? Não terão vergonha os nossos autarcas de nos presentear com estas cenas? Será que aqui não haverá possibilidade de resolver este problema, a contento de todos?


Será que temos de passar por cima das viaturas estacionadas? Ou em alternativa temos de dar a volta ao quarteirão, e passar pela rua do corgo! Vá lá senhor Presidente da Junta, de uma vez por todas abra os olhos e avance no tempo, não se deixe ultrapassar pela mediocridade da Natureza.
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Publicado por kolaborador_7 às 06:02

quarta-feira, 27 de junho de 2007

sábado, 9 de junho de 2007

DRAGÃO DEFICIENTE

F.C.Porto 5 vs 1 Vitória de Setúbal
Estádio do Dragão
6 de Abril de 2007
20:00 Horas

• No dia acima referido, por volta das 16 horas e 45 minutos, um deficiente motor acompanhado do seu filho de 12 anos de idade, aproximaram-se de um agente da PSP, o Sr. Paulo Jorge Moutinho Gonçalves (nº 147185 – 4ª divisão), no sentido de obterem uma informação relativamente a lugares de estacionamento destinados a pessoas deficientes…ou, na falta destes, solicitar que lhes fosse facilitado um lugar entre os muitos disponíveis, conforme documentam as figuras 1, 2 e 3.




< • Em conformidade, foi-lhes dito que os estacionamentos exteriores ao Estádio do Dragão, em frente à Loja do Associado que estavam vedados e policiados por alguns agentes da PSP, entre os quais o agente Paulo Moutinho, destinavam-se aos veículos da PSP… e de forma educada manifestou-se impotente para resolver o problema, pedindo a colaboração de um colega com poderes superiores… • O agente principal, o Sr. Rui Manuel Cruz Pereira, com o nº 145203, de forma prepotente e arrogante indisponibilizou-se intransigentemente para os ajudar, alegando que os espaços reservados (36 lugares, aproximadamente), destinavam-se exclusivamente à polícia e aos autocarros da equipa visitante, convidando-os a sair daquele local… • Depois de muitas voltas ao Estádio e de subir e descer várias vezes a Avenida Fernão de Magalhães, foram premiados pela coincidência de, num desses momentos, um automobilista ter deixado vago um estacionamento nessa mesma avenida, embora um pouco distante da Porta 22, por onde entram os deficientes, foi imediatamente aproveitado… • Curiosamente, por volta das 19 horas e 20 minutos (40 minutos antes do início do jogo), os cerca de 36 lugares vedados e policiados tinham sido ocupados por 24 veículos ligeiros (FIG. 4 e 5) e 4 carrinhas da PSP (FIG. 6), permanecendo um espaço com 8 lugares por preencher…






• Pergunta-se:
Afinal, que interesses ocultos e por ordem de quem estes agentes são tão escrupulosos no cumprimento da sua “missão”?...
• Mas as dificuldades continuaram… o pai e o filho enfrentaram novo obstáculo, desta feita, na compra dos respectivos bilhetes (deficiente e acompanhante). Ao dirigirem-se ao local que já funcionou como bilheteira, conhecido por “cogumelo” (FIG. 7), perto da Porta 22 (entrada dos deficientes), foi-lhes dito que aí não era possível adquirirem os bilhetes pretendidos, remetendo-os para a bilheteira nascente, situada em frente à Estação do Metro.


• Acontece que, para chegar a esta bilheteira é necessário cruzar a estrada nos semáforos (FIG.8), perto do “cogumelo”, percorrer os cerca de 400 metros até à Estação do Metro e cruzar novamente a estrada, embora utilizando a passadeira de peões (FIG.9), não deixa de ser extremamente perigoso, pela intensidade do tráfego e velocidade dos automóveis… comprar os respectivos bilhetes e repetir o percurso em sentido inverso.



• Em síntese, cruzar quatro vezes a mesma estrada e palmilhar um total de 800 metros.
• Face à dificuldade e perigosidade do trajecto, o seu filho de 12 anos prontamente se disponibilizou para ir sozinho e, apesar de angustiado, o pai aceitou…
• Quando regressou, para além dos bilhetes, trazia a recomendação de que na próxima teria de apresentar um comprovativo da deficiência do pai!...
• Haverá outra forma de comprovar a deficiência do seu pai do que a presença do próprio na entrada destinada a deficientes?!...
NOTA IMPORTANTE:

No dia do último jogo da época de 2006/2007, disputado entre o F.C. Porto e o Desportivo das Aves, no Estádio do Dragão, que ditou a vitória e, consequentemente, a conquista do bi-campeonato por parte do F.C. Porto, regista-se com muita satisfação a diferença de comportamento dos agentes da PSP que facilitaram o estacionamento a um outro deficiente motor, precisamente no mesmo local em que o pai/deficiente e o seu filho não tiveram a mesma sorte, no caso acima relatado…
Terá sido um tratamento de excepção, de favor?
Ou, pelo contrário, corresponderá a uma mudança na orientação da hierarquia da PSP?
Em caso afirmativo, saúda-se a medida, que deverá ser acompanhada com a devida sinalização, para que todas as pessoas com mobilidade reduzida possam aceder, por direito próprio, aos respectivos estacionamentos.

acessoscombareiras@gmail.com

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